Trabalhos Cobrados

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A cobrança de trabalhos realizados em alguns terreiros de Umbanda, Candomblé e afins é um dos assuntos que mais me intriga e talvez seja o propulsor da criação deste blog.


Acredito que se a mediunidade e o conhecimento é um dom divino, não podemos fazer uso disso para ganharmos a vida, porém concordo sim com o custeamento do trabalho por parte do interessado.

Por exemplo, em um trabalho que exige arriar comidas, deslocamento dos médiuns e dirigentes da casa, todo esse custo deve ser por conta da pessoa interessada. O grande problema é que muitas pessoas tem como profissão o sacerdócio e tornam da religião o seu negócio, talvez esqueçam as leis divinas, ou nem mesmo aprenderam sobre ação e reação.

Conheço muitos casos de pessoas que vão até um “Pai de Santo” e cada dia de consulta ela tem um novo trabalho para ser desfeito! Engraçado é que esses trabalhos tem um custo alto, já ouvi falar de trabalhos que chegam a R$ 5.000,00.

Sim, eu concordo com a cobrança de jogo de cartas e búzios, pois não são trabalhos essenciais para a vida de um consulente e sim uma vaidade, além de também ser uma forma de arrecadar fundos para o terreiro ou instituição, o problema é quando o jogo se torna profissão para quem o faz.

Algumas pessoas usam a desculpa de que todo o preparo e realização é desgastante e trabalhoso, por isso cobram.

Se não vale a pena ser feito de coração, não faça!


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